A crise causada pela pandemia do novo coronavírus tirou sete milhões de mulheres do mercado de trabalho na última quinzena de março, quando teve início a quarentena, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc).
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Segundo reportagem da Agência O Globo, são dois milhões de mulheres a mais que o número de homens fora da força de trabalho, ou seja, que estão procurando emprego ou em atividade. A demissão não é o único fator responsável por esse cenário, elas também enfrentam mais dificuldade para buscar uma vaga e para se manter no mercado de trabalho.
A Pnad Covid19, com dados de maio, aponta que cerca de 17,7 milhões de pessoas não conseguiram sequer procurar emprego devido a dificuldades impostas pela pandemia ou por falta de trabalho na região onde vivem, mas gostariam de trabalhar. Nesse mesmo período, outras 10,9 milhões de pessoas estavam desempregadas e buscaram uma ocupação, mas não encontraram.
Com isso, o país alcançou a marca de 28,6 milhões de pessoas que queriam um emprego, mas enfrentam dificuldades para se inserir no mercado de trabalho, seja por falta de vagas ou por receio de contrair o novo coronavírus.